Transporte coletivo do Taboão terá ampliação em setembro

A partir do dia 2 de setembro, as linhas E890 (Polo Industrial do Taboão) e E893 (Chácara Guanabara) terão atendimentos em alguns horários à área do Incra existente na reunião. A medida foi adotada pela Secretaria Municipal de Transportes após solicitações da comunidade e reuniões com representantes do bairro.Na linha E890, o atendimento acontecerá na saída feita do bairro, às 14 horas, e da saída feita do Terminal Estudantes, às 17 horas. Já a linha E893, irá até o local na saída do bairro das 5 horas.”A Prefeitura recebeu esta solicitação, que foi analisada e discutida com a comunidade para verificar os melhores horários para atendimento. Os passageiros da área do Incra precisavam caminhar cerca de quatro quilômetros para chegar ao ponto e agora passarão a ter mais facilidade para ter acesso aos ônibus”, explicou o secretário municipal de Transportes, José Luiz Freire de Almeida.No início deste mês, o secretário se reuniu com representantes da da Associação Gestora do Distrito Industrial do Taboão (Agestab). Entre os temas discutidos está a adequação de horários das linhas do transporte coletivo, com base na demanda dos funcionários e dos horários e saídas das empresas. A intenção é melhorar o atendimento aos trabalhadores.O sistema municipal de transporte coletivo transporta mensalmente cerca de 3 milhões de passageiros. São 85 linhas que realizam cerca de 3,3 mil partidas diárias, atendendo todas as regiões da cidade.AgestabSegundo a Agestab, as mudanças no transporte público ocorrem após uma solicitação do grupo. “Agradecemos a agilidade da prefeitura, que entendeu a importância de ofertar um transporte público mais eficiente para os moradores e os funcionários das empresas”, comentou o presidente da Agestab, Osvaldo Baradel. Segundo ele, é importante verificar nos próximos dias o efeito das alterações. “A ampliação do horário dos ônibus é importante, porém, é preciso fazer um acompanhamento para verificar a eficácia das mudanças”.

Fonte: http://www.portalnews.com.br/

Usuários da Mogi-Dutra cobram a iluminação da rodovia

O trecho da rodovia Mogi-Dutra (SP-88) sob concessão do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) é escuro. A iluminação nos quase 20 quilômetros entre Mogi das Cruzes e Arujá depende exclusivamente da iluminação dos veículos, com exceção de quase dois quilômetros para quem desce a estrada, já na chegada a Mogi. Desde 2018, a via registrou 11 acidentes com vítimas fatais, dos quais cinco durante a noite, segundo o Movimento Paulista de Segurança no Trânsito (Infosiga).

O breu durante as noites e madrugadas causa a insegurança não só dos motoristas, mas também dos pedestres, que precisam transitar entre as vias, atualmente sem passarela, além daqueles que ficam às margens da rodovia à espera de condução. A administradora Rosana Teixeira, de 41 anos, mora no Jardim Via Dutra, em Arujá. Ela conta que o local é marcado por muitos acidentes que ocorrem na via.

“Aqui também tem muita neblina, que dificulta ainda mais a visibilidade. Fora que essa escuridão facilita para os criminosos. Já aconteceram vários assaltos aqui”, conta Rosana.

A reclamação se repete no bairro Arujá, na cidade homônima. Morador da rua Três Fronteiras, o ajudante geral Alécio Martins de Almeida, de 42 anos, precisa atravessar a rodovia todos os dias para esperar o ônibus fretado e seguir ao trabalho. “Aqui é menos perigoso porque é uma reta, então a gente vai de olho com os faróis dos carros, mas ainda assim aconteceu acidente porque a pista ainda é de mão única e o motorista se perde na escuridão”, enfatiza.

O também ajudante geral José Edvaldo de Souza, de 55 anos, espera que a obra de duplicação corrija a chamada “curva da morte”, na altura do km 35, e também a entrada do Distrito Industrial do Taboão, onde são registrados acidentes. “Agora tem diminuído um pouco porque a via está em obra, mas antes era acidente direto aqui”, diz.

A Associação Gestora do Distrito Industrial do Taboão (Agestab) reforçou que a falta de iluminação na rodovia Mogi-Dutra é um problema que precisa de atenção do Poder Público e da concessionária responsável pela pista.

“A via recebe um grande número de caminhões pesados e a iluminação precária ou até mesmo inexistente eleva os riscos de acidente. O trecho que dá acesso ao Taboão, por exemplo, é totalmente escuro, o que gera preocupação para quem mora ou trabalha no distrito. A Agestab espera que o projeto de duplicação da Mogi-Dutra, no trecho entre Mogi das Cruzes e Arujá, contemple uma melhoria significativa da iluminação da rodovia em toda a sua extensão”, informou em nota a O Diário.

O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) informa que a responsabilidade pela implantação e manutenção da iluminação pública em rodovias estaduais cabe aos municípios, conforme artigo 30, inciso V, da Constituição Federal. Ao departamento compete analisar o projeto técnico apresentado pelo município solicitante e autorizar a respectiva instalação da rede de iluminação pública no trecho.

Atualmente, a rodovia Mogi-Dutra passa por obras de duplicação entre os quilômetros 32 e 39, no trecho final entre Mogi e Arujá. O projeto executivo prevê ainda melhorias dos acostamentos, construção de viadutos, passarelas e posto de pesagem, entre os respectivos quilômetros. O investimento é de R$ 121,9 milhões.

Fonte: http://www.odiariodemogi.net.br/

Empresa indiana pode escolher Mogi para investir neste mês

Diretoria da companhia Mahindra, concorrente da Valtra, está finalizando os estudos; área do Taboão é prioridade

A empresa indiana Mahindra coloca Mogi das Cruzes como a “opção preferencial” para sua próxima fábrica aqui no Brasil, decisão que deve começar a ser tomada no final deste mês, quando seus representantes terminarão o plano de revisão a longo prazo, definindo assim, qual a estratégia de expansão a empresa adortará no Brasil. A informação foi confirmada pelo diretor geral de operações da Mahindra Brasil, Jak Torreta, em entrevista exclusiva à reportagem.”Mogi é a opção preferencial para a nova fábrica, mas a decisão da instalação da nova unidade na cidade ainda não foi tomada. Estamos conversando e considerando algumas questões”.A empresa indiana, que hoje atinge por volta de
US$ 4,5 bilhões em vendas, está presente em setores diversos, além do automotivo, como o da tecnologia da informação, infraestrutura, comércio e equipamentos agrícolas.Segundo Torreta, a cidade é perfeita na questão da logística, pela proximidade com o porto de Santos, com o Aeroporto de Guarulhos e o Rodoanel, que oferece acesso a grandes rodovias do Estado. “Sem falar na mão qualificada que com certeza será aproveitada”, ressaltou.A indefinição do local em Mogi se deve principalmente pelo formato de área que a Mahindra pretende ocupar, já que ainda não se tem certeza, por parte da empresa, qual seria a melhor opção: um terreno “limpo” para a construção de um novo prédio, ou um espaço já pronto, no qual a empresa não necessitaria de muitas reformas para começar suas operações. “Precisamos definir o tamanho das operações no Brasil para depois escolher um local e um produto específico”, afirmou Torreta.Mesmo assim, o representante da marca não enxerga nenhum impedimento para a vinda da marca a cidade, pelo contrário, destacou as boas condições de escoamento de produtos, com uma “localização privilegiada”.Sobre os produtos, outra indefinição. Isso por que há a possibilidade da fabricação dos produtos agrícolas na cidade, e não apenas os automobilísticos, como acontece em alguns países.Os trabalhos que estão sendo desenvolvidos atualmente, se referem a pesquisa de mercado, para entender como a Mahindra está situada no Brasil, definição de público e de produto. Após esta etapa, o projeto de instalação de mais uma unidade no país – talvez em Mogi – deve ser encaminhado aos diretores gerais da marca, na Índia, para que estes tomem a decisão.No TaboãoDesde que começaram a analisar possíveis áreas em Mogi para instalação da unidade, alguns terrenos chamaram atenção dos técnicos da marca, sendo que apenas no Distrito Industrial do Taboão três locais despertaram interesse. “Estivemos analisando alguns terrenos que seriam bons para a instalação e no Tabão enxergamos três possíveis locais. Mas, como eu disse, ainda precisamos saber como ficará a revisão do plano a longo prazo”, salientou Torreta Junior. ConcorrênciaSobre a forte concorrência que a Mahindra encontraria no município, visto que a Valtra – antiga empresa de Torreta Junior, inclusive – já possui força na região, o diretor-geral de operações da Mahindra se mostrou confiante. “Acho que é uma concorrência que beneficia as duas marcas”, cravou o representante.*Texto supervisionado pelo editor.

Agestab aguarda com otimismo

A relação entre a empresa indiana Mahindra e a Associação Gestora do Distrito Industrial do Taboão (Agestab) é de grande sintonia

A relação entre a empresa indiana Mahindra e a Associação Gestora do Distrito Industrial do Taboão (Agestab) é de grande sintonia. Após a confirmação da marca de que três terrenos do distrito se encaixam perfeitamente nos moldes que a empresa procura para a instalação de uma nova fábrica, a Agestab se mostrou muito solicita – e otimista – com a novidade.Questionada pela reportagem, a Agestab disse que a chegada da Mahindra vai agregar valor ao Taboão, gerar emprego e renda para a região, além de aumentar a arrecadação de impostos. “Todos ganham com a chegada de uma empresa deste porte. A Agestab se coloca à disposição da Mahindra para que possamos continuar na luta por um Taboão com toda a infraestrutura necessária”, destacou em nota.Sobre uma possível promessa da construção da alça de acesso à rodovia Ayrton Senna (SP-70), a Agestab disse que trabalha para que a alça seja construída o mais rapidamente possível, mas que é bom ressaltar que a construção é de responsabilidade do governo do Estado, com o apoio da Prefeitura de Mogi. “O projeto da alça nunca esteve tão perto de ser realizado. Em breve deverá ter início a pavimentação das estradas Mauro Auricchio e Yoneji Nakamura”, se referindo as exigências do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) para a efetivação do acesso à SP-70. (F.A.)

Fonte: http://www.portalnews.com.br/