Empresa indiana pode escolher Mogi para investir neste mês

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Diretoria da companhia Mahindra, concorrente da Valtra, está finalizando os estudos; área do Taboão é prioridade

A empresa indiana Mahindra coloca Mogi das Cruzes como a “opção preferencial” para sua próxima fábrica aqui no Brasil, decisão que deve começar a ser tomada no final deste mês, quando seus representantes terminarão o plano de revisão a longo prazo, definindo assim, qual a estratégia de expansão a empresa adortará no Brasil. A informação foi confirmada pelo diretor geral de operações da Mahindra Brasil, Jak Torreta, em entrevista exclusiva à reportagem.”Mogi é a opção preferencial para a nova fábrica, mas a decisão da instalação da nova unidade na cidade ainda não foi tomada. Estamos conversando e considerando algumas questões”.A empresa indiana, que hoje atinge por volta de
US$ 4,5 bilhões em vendas, está presente em setores diversos, além do automotivo, como o da tecnologia da informação, infraestrutura, comércio e equipamentos agrícolas.Segundo Torreta, a cidade é perfeita na questão da logística, pela proximidade com o porto de Santos, com o Aeroporto de Guarulhos e o Rodoanel, que oferece acesso a grandes rodovias do Estado. “Sem falar na mão qualificada que com certeza será aproveitada”, ressaltou.A indefinição do local em Mogi se deve principalmente pelo formato de área que a Mahindra pretende ocupar, já que ainda não se tem certeza, por parte da empresa, qual seria a melhor opção: um terreno “limpo” para a construção de um novo prédio, ou um espaço já pronto, no qual a empresa não necessitaria de muitas reformas para começar suas operações. “Precisamos definir o tamanho das operações no Brasil para depois escolher um local e um produto específico”, afirmou Torreta.Mesmo assim, o representante da marca não enxerga nenhum impedimento para a vinda da marca a cidade, pelo contrário, destacou as boas condições de escoamento de produtos, com uma “localização privilegiada”.Sobre os produtos, outra indefinição. Isso por que há a possibilidade da fabricação dos produtos agrícolas na cidade, e não apenas os automobilísticos, como acontece em alguns países.Os trabalhos que estão sendo desenvolvidos atualmente, se referem a pesquisa de mercado, para entender como a Mahindra está situada no Brasil, definição de público e de produto. Após esta etapa, o projeto de instalação de mais uma unidade no país – talvez em Mogi – deve ser encaminhado aos diretores gerais da marca, na Índia, para que estes tomem a decisão.No TaboãoDesde que começaram a analisar possíveis áreas em Mogi para instalação da unidade, alguns terrenos chamaram atenção dos técnicos da marca, sendo que apenas no Distrito Industrial do Taboão três locais despertaram interesse. “Estivemos analisando alguns terrenos que seriam bons para a instalação e no Tabão enxergamos três possíveis locais. Mas, como eu disse, ainda precisamos saber como ficará a revisão do plano a longo prazo”, salientou Torreta Junior. ConcorrênciaSobre a forte concorrência que a Mahindra encontraria no município, visto que a Valtra – antiga empresa de Torreta Junior, inclusive – já possui força na região, o diretor-geral de operações da Mahindra se mostrou confiante. “Acho que é uma concorrência que beneficia as duas marcas”, cravou o representante.*Texto supervisionado pelo editor.

Agestab aguarda com otimismo

A relação entre a empresa indiana Mahindra e a Associação Gestora do Distrito Industrial do Taboão (Agestab) é de grande sintonia

A relação entre a empresa indiana Mahindra e a Associação Gestora do Distrito Industrial do Taboão (Agestab) é de grande sintonia. Após a confirmação da marca de que três terrenos do distrito se encaixam perfeitamente nos moldes que a empresa procura para a instalação de uma nova fábrica, a Agestab se mostrou muito solicita – e otimista – com a novidade.Questionada pela reportagem, a Agestab disse que a chegada da Mahindra vai agregar valor ao Taboão, gerar emprego e renda para a região, além de aumentar a arrecadação de impostos. “Todos ganham com a chegada de uma empresa deste porte. A Agestab se coloca à disposição da Mahindra para que possamos continuar na luta por um Taboão com toda a infraestrutura necessária”, destacou em nota.Sobre uma possível promessa da construção da alça de acesso à rodovia Ayrton Senna (SP-70), a Agestab disse que trabalha para que a alça seja construída o mais rapidamente possível, mas que é bom ressaltar que a construção é de responsabilidade do governo do Estado, com o apoio da Prefeitura de Mogi. “O projeto da alça nunca esteve tão perto de ser realizado. Em breve deverá ter início a pavimentação das estradas Mauro Auricchio e Yoneji Nakamura”, se referindo as exigências do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) para a efetivação do acesso à SP-70. (F.A.)

Fonte: http://www.portalnews.com.br/

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