Pedágio na Mogi-Dutra vai gerar prejuízo de R$ 10 milhões por ano ao Taboão

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A instalação do pedágio na rodovia Mogi-Dutra poderá gerar um prejuízo, apenas no primeiro ano de funcionamento, de ao menos R$ 10 milhões ao Distrito Industrial do Taboão. O levantamento foi realizado pela Agestab (Associação Gestora do Distrito Industrial do Taboão).

O montante leva em consideração as despesas extras com os trabalhadores diretos e indiretos e com os prestadores de serviços, que passarão a ter um gasto adicional para chegarem ao trabalho e voltarem para casa.

Atualmente, cerca de quatro mil colaboradores estão envolvidos com as empresas associadas da Agestab, sendo 70% deles mogianos, na imensa maioria moradores de bairros que ficarão além do pedágio. O valor do pedágio utilizado no levantamento foi de R$ 5.

Baradel ressalta que os R$ 10 milhões, mais de R$ 800 mil por mês, aproximadamente R$ 41 mil por dia útil, levam em conta a estimativa de prejuízo gerado nas cerca de 40 empresas associadas à Agestab e alerta que o montante é ainda maior, uma vez que duas das principais companhias da região, a GM e a Kimberly Clark, contam com unidades fabris no Taboão e empregam centenas de colaboradores mogianos.

“Não podemos permitir que o pedágio divida Mogi das Cruzes. O Taboão e parte Mogi das Cruzes ficarão isolados. A produção ficará mais cara. Haverá dificuldades na contratação de mão de obra da própria cidade. A proposta é um contrassenso”, alertou Baradel.

A estimativa do prejuízo adicional às empresas foi encaminhada à Prefeitura de Mogi das Cruzes e será utilizada no processo que tenta barrar a implementação da praça de pedágio no km 41 da Mogi-Dutra.

“Os prejuízos não são apenas futuros. O simples anúncio de que o pedágio poderá ser instalado já tem repercutido negativamente entre os investidores, nas empresas que sondavam o Taboão e nos empresários que já estão por aqui, uma vez que começamos a repensar os projetos de expansão”, afirmou o presidente da Associação Gestora, entidade que tem participado de forma ativa dos movimentos contrários à proposta da Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo). 

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