Agestab e Polícia Militar vão levar o programa “Vizinhança Solidária” ao Taboão

A Associação Gestora do Distrito Industrial do Taboão (Agestab) e o comando da Polícia Militar do Alto Tietê vão trabalhar juntos para levar o programa “Vizinhança Solidária” ao Taboão.

A adesão ao conjunto de medidas, que visam o aumento da segurança nas empresas do distrito e para os trabalhadores e moradores do local, foi definida durante reunião entre a diretoria da Agestab e o coronel José Raposo de Faria Neto, responsável pelo policiamento no Alto Tietê. O encontro foi realizado na sede do Comando de Policiamento de Área Metropolitana (CPAM-12), em Mogi das Cruzes.

O programa consiste na realização de palestras de conscientização sobre a importância da prevenção primária e sobre as medidas básicas de segurança pessoal e comunitária, além da realização de visitas comunitárias e solidárias por parte dos policiais militares. Após a capacitação promovida pelos PMs, tutores serão indicados.

Os tutores, selecionados a partir do quadro de funcionários da empresa, passarão a ter um papel chave dentro do projeto. Serão eles os responsáveis por multiplicar e reciclar as orientações repassadas inicialmente pelos policiais. Eles também farão a intermediação entre os núcleos do projeto a serem criados no Taboão e irão manter contato direto com a Polícia Militar.

O critério para definição dos núcleos será a questão territorial, a proximidade das indústrias. Os integrantes do núcleo passarão a ter um contato mais próximo, visando a troca de informações sobre eventuais ocorrências e situações suspeitas e a adoção de medidas preventivas. Esta comunicação será realizada por meio de aplicativos de troca de mensagens, redes sociais e telefonemas. A coordenação do programa seguirá as determinações da PM.

Placas e faixas de orientação, com frases como “Distrito monitorado por Vizinhança Solidária”, serão colocadas nas principais vias.

“Temos exemplos de muito sucesso na região do Grande ABC e acreditamos que o Taboão, com as devidas adaptações por ser uma área industrial, poderá ter excelentes resultados”, afirmou o coronel Raposo. “Com o “Vizinhança Solidária”, o tempo resposta da polícia deve melhorar de maneira significativa. Informação de qualidade é um instrumento importante dentro do contexto de segurança pública e este é um dos aspectos que o programa oferece”, ressaltou o comandante.

O presidente da Agestab, Osvaldo Baradel, garantiu que a Associação iniciará, em breve, a articulação com as empresas. “A Associação Gestora, e todos os empresários que fazem parte da Agestab, agradece a parceria e a disponibilidade da Polícia Militar em nos ouvir e buscar meios de melhorar a segurança no Taboão. Vamos nos organizar, conhecer os detalhes do programa e começar a estruturá-lo”, afirmou.

A Agestab tem se notabilizado na busca por ações que aumentem a segurança no Taboão. Por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP), a Associação Gestora instalou câmeras na Estrada do Taboão. As imagens são monitoradas 24 horas pela Central Integrada de Emergências Públicas (CIEMP), da Prefeitura de Mogi das Cruzes. Recentemente, a Polícia Civil de Mogi das Cruzes também passou a ter acesso aos equipamentos.

VIATURA DEDICADA

O coronel Raposo informou que o Taboão passou a contar com uma viatura dedicada ao policiamento do distrito. Antes, uma única viatura precisava patrulhar o Taboão e demais bairros vizinhos, o que prejudicava a presença da PM, devido à grande área de abrangência. O policiamento dedicado era uma reivindicação antiga da Agestab e que, agora, se concretiza.

Baradel também solicitou atenção para com os assaltos a caminhões e com os roubos de carga no Taboão, principalmente, na região da Estrada da GM.

Além de Baradel e o coronel Raposo, a reunião contou com a presença do Major PM Gilberto Ito, e dos diretores da Agestab: Juliano Zielinski Bega e Paulo de Assis. 

Cobrança de pedágio na Mogi-Dutra deve impactar no bolso de empresários e funcionários de Mogi

Fonte: Diário TV 2ª Edição e Portal G1 – Mogi das Cruzes e Suzano

A terceira matéria sobre o impacto da cobrança de pedágio na rodovia Mogi-Dutra do Diário TV 2ª Edição mostra o reflexo da tarifa para empresas e funcionários de Mogi das Cruzes.

A Mogi-Dutra é um é um dos principais acessos a Mogi das Cruzes, já duplicada e sinalizada. Mas ter uma estrada tão importante e que liga vários pontos da grande São Paulo por perto pode custar caro. A Agência de Transportes do Estado de São Paulo (Artesp) confirmou em maio a instalação de uma praça de pedágio na rodovia. O projeto faz parte de um edital que prevê a concessão de várias estradas que levam até o litoral paulista e inclui a rodovia Mogi-Bertioga.

O ponto do pedágio fica no quilometro 40, causando impacto direto para quem trabalha no distrito do Taboão. O polo industrial de Mogi das Cruzes concentra cerca de 40 empresas e emprega 4 mil pessoas.

Segundo a associação que representa as indústrias do distrito do Taboão, a instalação do pedágio na Mogi-Dutra vai gerar um prejuízo de R$ 10 milhões só no primeiro ano de funcionamento. O gasto extra com o transporte dos trabalhadores e prestadores de serviço é o que mais vai impactar nessa conta.

Para o presidente da Associação Gestora do Distrito Industrial do Taboão (Agestab), Osvaldo Baradel, o impacto é direto. “Para o funcionário que vem de carro, ao que vem de ônibus. Para todo mundo, nós todos vamos ter esse impacto. E também para os prestadores de serviço. Hoje a maioria vem de Mogi: matéria-prima, ferramentas. Tudo o que a gente precisa sempre procura comprar em Mogi. Isso vai prejudicar porque aumenta os custos”, diz.

Para Baradel, que também é dono de uma indústria que fabrica peças automotivas, caso o projeto realmente seja colocado em prática, não vai ter jeito: a mão de obra vai ter que vir de outras cidades que não sejam impactadas diretamente pelo pedágio.

“Nós vamos lutar até o fim para que não se concretize a instalação deste pedágio que não traz nenhum benefício. Nós vamos pagar o pedágio de quem vai para a praia, sendo que não estamos indo à praia. Aí qualquer empresa vai ter que adotar a sua estratégia. Talvez contratar funcionários de outra região. Para Mogi e o Taboão isso vai ser péssimo, porque acaba separando o Taboão de Mogi”, ressalta Baradel.

Uma situação que, segundo a coordenadora de RH da empresa, Karine Montanha, já acontece e preocupa os funcionários que moram em Mogi.

“Se é um custo para a empresa, não é só para o funcionário. Hoje, até diante da pandemia, a gente não sabe o que vem pela frente. É um custo que vem para a empresa e se colocar na ponta do lápis e gerar todo um novo cenário, demissão ou troca de emprego, com certeza”, pontua Karine.

A luta contra o pedágio tem mobilizado todos os setores da cidade. Já foram feitas várias manifestações contra o projeto. Na semana passada, a Câmara aprovou a criação de uma frente parlamentar para somar esforços com a sociedade.

“A gente tem feito um trabalho político de mobilizar os deputados estaduais que tiveram maior votação na nossa cidade para que esses deputados se unam à população de Mogi das Cruzes e do Alto Tietê nesta briga junto ao governo do estado. Então, nós tivemos cerca de 25 deputados estaduais eleitos na eleição passada que tiveram boa votação na cidade. O nosso trabalho como vereadores é de convencer os nossos partidos a abraçarem também essa ideia e se posicionarem”, ressalta a vereadora Maria Luiza Fernandes.

A instalação do pedágio foi um balde de água fria para a gestora administrativa Lilian Jobim. A fábrica de tintas está na família dela há três décadas e veio para a região em 2014. A escolha pela mudança de endereço foi pensando em economia.

“Aqui, na época para a gente, foi uma abertura de leque. Estamos muito perto das grandes transportadoras. A cidade de Mogi é muito próspera. Nós conseguimos trazer funcionários que hoje residem em Mogi. A gente pensou na logística e bem-estar de todo mundo”, conta.

Atualmente, 80% dos funcionários são de Mogi. Com um cenário nada favorável, se desenhando em relação ao pedágio, o jeito é pensar lá na frente.

“Hoje a gente já pensa em buscar profissionais de outras regiões se levar em conta esse transtorno do pedágio, porque a gente não tem noção. A gente sabe que, se caso ele volte a se instalar, são custos que a gente nem calculou ainda”, pontua Lilian.

A Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) informou que “seguiu todos os ritos previstos na legislação e cumpriu o calendário de audiências públicas para apresentação do projeto de concessão do Lote Rodovias do Litoral, previamente publicado no Diário Oficial de 4 de outubro de 2019 e amplamente divulgado nos veículos de comunicação”.

A Artesp continua a nota informando que “o edital para a concessão das Rodovias do Litoral considerou as 92 contribuições obtidas em audiências públicas” e que “o processo de participação popular, garantindo ampla discussão democrática, continuou com a realização da consulta pública ao longo de um mês. Nesse período, qualquer membro da sociedade civil pode consultar, no site oficial da Agência, as minutas do edital e anexos do projeto, para melhor conhecimento e entendimento das melhorias a serem realizadas nas rodovias. As apresentações realizadas nas audiências públicas também estão disponíveis no site da ARTESP”

A licitação

O processo de concessão do Lote Litoral Paulista foi lançado no dia 14 de maio. Em todo o Lote, segundo a Artesp, estão previstos 140 km de faixas adicionais e marginais, 34 km de novos acostamentos, 89 km de duplicações, 233 pontos de ônibus, 34 novas passagens de pedestres e passarelas, 73 km de novas ciclovias, além de 39 novos dispositivos (trevos, alças de retorno ou viadutos com alças de acesso). O suporte aos usuários será apoiado por 8 SAUS – Serviço de Atendimento ao Usuário e 30 veículos operacionais, além de monitoramento por mais de 280 câmeras ao longo de todo o trajeto.

A agência afirma que dos R$ 3 bilhões de investimentos, cerca de R$ 1,6 bilhão será investido nos 5 primeiros anos de concessão. “Um dos principais benefícios proporcionados pela concessão das rodovias será a maior segurança viária dos usuários, com investimentos que vão melhorar o atual traçado com perfil acidentado em alguns trechos da região, o conflito entre tráfego de longa e curta distância nas zonas urbanas e as configurações em pistas simples, garantindo mais segurança aos motoristas e ajudando a evitar acidentes e a gravidade deles”, afirma a Artesp.

A agência ainda diz que haverá benefícios para a região, com previsão de repasse de ISSQN a cidades de cerca de R$ 700 milhões. “O valor irá beneficiar os municípios: Arujá, Bertioga, Biritiba Mirim, Itanhaém, Itariri, Miracatu, Mogi das Cruzes, Mongaguá, Pedro de Toledo, Peruíbe, Praia Grande e Santos”, afirmou em nota.

Segundo a Artesp, “o ISSQN vai direto para os cofres da Prefeitura, que pode usá-lo livremente, em qualquer área de atuação (Saúde, Educação, Cultura, Lazer, Esportes), em benefício dos cidadãos, sem qualquer tipo de contingenciamento”.

A agência ainda justifica que “a geração de empregos será uma realidade não só durante o período de obras da concessão, mas permanece nos anos seguintes, a partir da chegada de novas empresas e maior volume de negócios nas regiões. Em todas as cidades beneficiadas, nota-se uma multiplicação de loteamentos, a valorização dos imóveis, o aumento da atividade econômica local. A previsão é que sejam gerados mais de 2 mil empregos diretos e indiretos ao longo dos 30 anos de concessão”.

Fonte: https://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-suzano/noticia/2021/07/29/cobranca-de-pedagio-na-mogi-dutra-deve-impactar-no-bolso-de-empresarios-e-funcionarios-de-mogi.ghtml

Câmara de Mogi aprova convênio para melhorias na estrada do Taboão

Fonte: Notícias de Mogi

A Câmara de Mogi das Cruzes aprovou, na sessão ordinária desta quarta-feira (4), o Projeto de Lei 88/2021, de autoria do prefeito Caio Cunha (Pode), que autoriza a Prefeitura Municipal a celebrar um convênio com o Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo (DER-SP), para a realização de obras e serviços de recuperação da estrada vicinal conhecida como Taboão do Parateí, que faz ligação da SP-88 (Mogi-Dutra) com a BR 116 (Dutra).

A Estrada do Taboão do Parateí está contemplada na fase 2 de recuperação funcional, do programa Novas Estradas Vicinais, do governo estadual. O DER-SP informou à reportagem que serão 20 kms de melhorias, com investimento de R$ 17 milhões.

Os serviços de recuperação funcional compreendem recapeamento da estrada, reparos na estrutura, restauração do sistema de drenagem e melhorias na sinalização. O prazo estimado para as obras é de 12 meses.

Aprovado por unanimidade pelos vereadores, o Projeto de Lei contou também com pareceres favoráveis das Comissões Permanentes de Justiça e Redação; Finanças e Orçamento; e Obras, Habitação, Meio Ambiente e Semae.

“É uma estrada muito perigosa que vai ser melhorada com esse recurso. Quero agradecer ao nosso deputado Marcos Damásio que trabalhou bastante para conseguir esse convênio”, afirmou o vereador Francimário Vieira Farofa (PL).

A gente está sempre trabalhando para que as coisas aconteçam na região. Através de toda a Casa e da celeridade do prefeito Caio Cunha estamos conseguindo esse convênio”, acrescentou o presidente da Câmara Municipal, vereador Otto Rezende (PSD).

Fonte: https://noticiasdemogi.com.br/camara-de-mogi-aprova-convenio-para-melhorias-na-estrada-do-taboao/

TCE anula edital da Artesp que prevê concessão da Mogi-Dutra

Fonte: O Diário

O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) considerou o pedido da Prefeitura de Mogi das Cruzes de nulidade do edital Lote Litoral Paulista, que prevê a concessão das rodovias Mogi-Dutra (SP-088) e Mogi-Bertioga (SP-098). 

A informação foi divulgada em uma tramissão pelas redes sociais do prefeito de Mogi das Cruzes, Caio Cunha (Podemos), ao lado da procuradora-geral da municipalidade, Dalciani Felizardo. 

“O edital foi derrubado. O Tribunal de Contas entendeu que era necessário derrubar. Se a Artesp quiser, ela tem que fazer um novo edital”, disse o prefeito. 

Já a procuradora detalhou que o TCE-SP reconheceu a nulidade apontada pelo município. “A determinação do tribunal é que a Artesp retifique o edital, corrija, republique, enfim”, destacou Dalciani. 

A reportagem de O Diário solicitou informações ao TCE e uma posição da Artesp.

Em nota encaminhada para o jornal a Artesp informou que respeitará e cumprirá todas as decisões. Nesse sentido, o edital será republicado, nos próximos dias, com a exclusão das obras previstas para a Rota do Sol, no município de Mogi das Cruzes. 

“No mais, as demais obras, previsões de investimentos e de geração de empregos não sofrerão alterações. Após a republicação, o processo licitatório seguirá os trâmites normais”, trouxe o documento, que não fala sobre a exclusão do pedágio. 

Fonte: https://www.odiariodemogi.net.br/cidades/tce-anula-edital-da-artesp-que-prev%C3%AA-concess%C3%A3o-da-mogi-dutra-1.19927