Usuários da Mogi-Dutra cobram a iluminação da rodovia

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O trecho da rodovia Mogi-Dutra (SP-88) sob concessão do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) é escuro. A iluminação nos quase 20 quilômetros entre Mogi das Cruzes e Arujá depende exclusivamente da iluminação dos veículos, com exceção de quase dois quilômetros para quem desce a estrada, já na chegada a Mogi. Desde 2018, a via registrou 11 acidentes com vítimas fatais, dos quais cinco durante a noite, segundo o Movimento Paulista de Segurança no Trânsito (Infosiga).

O breu durante as noites e madrugadas causa a insegurança não só dos motoristas, mas também dos pedestres, que precisam transitar entre as vias, atualmente sem passarela, além daqueles que ficam às margens da rodovia à espera de condução. A administradora Rosana Teixeira, de 41 anos, mora no Jardim Via Dutra, em Arujá. Ela conta que o local é marcado por muitos acidentes que ocorrem na via.

“Aqui também tem muita neblina, que dificulta ainda mais a visibilidade. Fora que essa escuridão facilita para os criminosos. Já aconteceram vários assaltos aqui”, conta Rosana.

A reclamação se repete no bairro Arujá, na cidade homônima. Morador da rua Três Fronteiras, o ajudante geral Alécio Martins de Almeida, de 42 anos, precisa atravessar a rodovia todos os dias para esperar o ônibus fretado e seguir ao trabalho. “Aqui é menos perigoso porque é uma reta, então a gente vai de olho com os faróis dos carros, mas ainda assim aconteceu acidente porque a pista ainda é de mão única e o motorista se perde na escuridão”, enfatiza.

O também ajudante geral José Edvaldo de Souza, de 55 anos, espera que a obra de duplicação corrija a chamada “curva da morte”, na altura do km 35, e também a entrada do Distrito Industrial do Taboão, onde são registrados acidentes. “Agora tem diminuído um pouco porque a via está em obra, mas antes era acidente direto aqui”, diz.

A Associação Gestora do Distrito Industrial do Taboão (Agestab) reforçou que a falta de iluminação na rodovia Mogi-Dutra é um problema que precisa de atenção do Poder Público e da concessionária responsável pela pista.

“A via recebe um grande número de caminhões pesados e a iluminação precária ou até mesmo inexistente eleva os riscos de acidente. O trecho que dá acesso ao Taboão, por exemplo, é totalmente escuro, o que gera preocupação para quem mora ou trabalha no distrito. A Agestab espera que o projeto de duplicação da Mogi-Dutra, no trecho entre Mogi das Cruzes e Arujá, contemple uma melhoria significativa da iluminação da rodovia em toda a sua extensão”, informou em nota a O Diário.

O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) informa que a responsabilidade pela implantação e manutenção da iluminação pública em rodovias estaduais cabe aos municípios, conforme artigo 30, inciso V, da Constituição Federal. Ao departamento compete analisar o projeto técnico apresentado pelo município solicitante e autorizar a respectiva instalação da rede de iluminação pública no trecho.

Atualmente, a rodovia Mogi-Dutra passa por obras de duplicação entre os quilômetros 32 e 39, no trecho final entre Mogi e Arujá. O projeto executivo prevê ainda melhorias dos acostamentos, construção de viadutos, passarelas e posto de pesagem, entre os respectivos quilômetros. O investimento é de R$ 121,9 milhões.

Fonte: http://www.odiariodemogi.net.br/

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