Agestab assina manifesto contra o pedágio na Mogi-Dutra

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A Associação Gestora do Distrito Industrial do Taboão (Agestab) assinou um manifesto contra a instalação de um pedágio na Mogi-Dutra. O documento será encaminhado ao governador João Doria e reúne os prejuízos que serão causados com a praça de cobrança de tarifas, incluída no processo de concessão das rodovias litorâneas.

O documento afirma que “um pedágio na rodovia Mogi-Dutra, que dá acesso às rodovias Ayrton Senna e Presidente Dutra, representaria um ônus pesado a todos os setores produtivos da cidade, em especial o setor industrial, que utiliza grandes caminhões ou carretas no deslocamento da sua produção para todo País”.

O manifesto foi assinado durante evento realizado na Prefeitura de Mogi das Cruzes. “A Prefeitura entra de maneira institucional junto às entidades contra a instalação do pedágio. A Artesp apresentou um conceito e uma ideia que nós em Mogi das Cruzes estamos lutando contra. Vamos encaminhar o manifesto para o governador de São Paulo, que eu tenho certeza que vai olhar com atenção e respeitar a vontade de todos os mogianos”, destacou o prefeito Marcus Mello.

Na avaliação da Agestab, da Prefeitura e das entidades que participaram da reunião, o pedágio na Mogi-Dutra, além de inviável do ponto de vista técnico, não se justifica, pois a rodovia já é duplicada desde 2006 e, portanto, a concessão da pista para a iniciativa privada não traria nenhum benefício para Mogi, servindo apenas para outras cidades dentro do lote de concessões de rodovias do litoral.

O vice-prefeito Juliano Abe disse que a partir de agora, qualquer negociação referente ao assunto só será levada a diante pela Administração Municipal quando o Governo do Estado retirar a praça de pedágio do projeto de concessão.

LEGISLAÇÃO

A Prefeitura também pretende barrar a instalação do pedágio com uma nova legislação preparada pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente. Nos próximos dias um decreto sobre as licenças ambientais municipalizadas deverá ser publicado. Dessa forma, acredita o prefeito, o Governo do Estado precisaria da permissão ambiental da cidade para que pudesse construir a praça de cobrança, prevista no projeto de concessão das rodovias litorâneas, previsto para ser lançado em dezembro.

Além da Agestab, assinam o manifesto a Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC), Ciesp/Fiesp, Sindicato do Comércio Varejista (Sincomércio), Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Mogi das Cruzes (AEAMC), e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

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