Para buscar uma solução para as constantes quedas de energia, Agestab se reúne com EDP

A Associação Gestora do Distrito Industrial do Taboão (Agestab) se reuniu com representantes da EDP Bandeirante a fim de buscar uma solução para as constantes quedas de energia. Um encontro online foi realizado na tarde desta segunda-feira (24/01) e contou com a participação de 21 empresários e de profissionais da concessionária ligados às áreas técnica, de planejamento, da qualidade, e dos setores operacional e de atendimento. 

Os empresários reclamam que as quedas de energia passaram a ocorrer de forma frequente nas últimas semanas, o que prejudica diretamente a produção. Outro problema apontado são os longos tempos de espera até o reparo. 

“Esta reunião tem como objetivo principal estreitar a relação da Agestab com a EDP e mostrar como as falhas no sistema de distribuição de energia tem nos prejudicado. Solicitamos um atendimento mais efetivo e com prazos menores”, afirmou o presidente da Associação Gestora, Osvaldo Baradel.

 Entre os dias 16 e 18 de janeiro, algumas empresas do Taboão chegaram a ficar até 24 horas sem energia. A EDP informou que as fortes chuvas, que atingiram a região, ocasionaram uma série de ocorrências e, consequentemente, longos períodos sem o serviço. Segundo a empresa, nestas datas, equipes do Vale do Paraíba foram deslocadas com o objetivo de reforçar o atendimento. 

A concessionária informou que uma das estratégias para que paradas tão grandes não voltem a ocorrer é o investimento em equipes multifuncionais. Os grupos que realizam atendimento comercial, por exemplo, estão sendo capacitados para se houver a necessidade, estarem aptos a realizarem reparos de menor complexidade.

QUEDAS

Baradel explicou que as quedas de curta duração, as chamadas “piscadas de energia”, são tão prejudiciais quanto os longos períodos sem o serviço. “Quando ocorre a queda, mesmo que seja por 30 segundos, impacta diretamente na produção, porque as máquinas da fábrica param. Corremos o risco, inclusive, das máquinas queimarem ou serem danificadas”, contou. 

Estas “piscadas”, segundo os empresários, estão ocorrendo com maior frequência neste mês de janeiro. A média, de acordo com eles, é de até cinco pequenas quedas por dia, mesmo em dias sem chuva. 

Um levantamento será realizado pela Agestab para identificar o volume de problemas deste tipo nos últimos meses. O documento será e encaminhado à EDP. A concessionária informou que intensificará as podas da vegetação, que podem encostar nos cabos e resultar na suspensão do fornecimento.  

Outra medida adotada é a troca dos cabos para um sistema de cabeamento mais resistente, que diminui as quedas de energia motivadas pelo contato com a vegetação (como bambus ou galhos que encostam nos fios).  Em 2022, está prevista a instalação de três quilômetros deste tipo de cabo No ano passado, foram cinco. 

A Agestab também solicitou que a EDP faça a verificação e a realocação de postes que estão localizados muito próximos ao meio fio, para evitar que caminhões rompam os cabos.

Longos períodos de fechamento da passagem de nível travam o distrito do Taboão

Os longos períodos de fechamento da passagem de nível da Estrada do Taboão do Parateí têm trazido diversos transtornos para quem mora e trabalha no distrito industrial do Taboão, em Mogi das Cruzes.

Segundo os relatos de motoristas e pedestres, o local, localizado no km 1,3 da estrada, fica bloqueado por mais 30 minutos, em média, cerca de três vezes por dia. Situação que impacta diretamente na rotina do distrito. A Estrada do Taboão é a principal via do distrito industrial.

O bloqueio ocorre para que os trens de carga da MRS, que prestam serviço para a Cimento Tupi, possam fazer as manobras.

Fotos tiradas no local mostram filas quilométricas formadas por carros, caminhões, vans do transporte escolar, viaturas, e ônibus do transporte público. Imagens flagram, inclusive, viaturas do Samu e da Polícia Militar paradas à espera da liberação do tráfego.

Além do longo tempo de fechamento, a passagem de nível conta com outros problemas, como a ausência de sinalização (sonora e até mesmo placas informativas); a inexistência de iluminação; e, ainda, buracos e pavimentação com desníveis.

REUNIÃO SEM RESPOSTA

Informado sobre os transtornos causados e com o objetivo de dialogar e intermediar uma solução, a Associação Gestora do Distrito Industrial do Taboão (Agestab) promoveu uma reunião com a equipe operacional da MRS e da Tupi, no começo de outubro. O encontro foi realizado em uma empresa do Taboão.

A diretoria da Agestab entregou um dossiê, no qual descrevia a situação e os prejuízos gerados às indústrias, aos trabalhadores e moradores, e aos estudantes.

O documento entregue à equipe da MRS solicitava que a empresa buscasse alternativas para que o tempo de fechamento da passagem de nível fosse diminuído; pedia para que a companhia encontrasse maneiras de realizar o bloqueio, sempre que possível, fora do horário comercial; e, ainda, para que o tempo de bloqueio, quando necessário, fosse fracionado, liberando o tráfego a cada 10 minutos. Situação que evitaria a formação de quilômetros de fila.

O dossiê também alertava para a necessidade de deixar o local seguro, com a instalação de sinalização adequada, sinal sonoro, barreiras físicas, iluminação e manutenção constante na pavimentação.

Dois meses e meio após a primeira reunião, os problemas continuam e se intensificaram. Na percepção de muitos que utilizam a Estrada do Taboão, os períodos de fechamento estão ainda maiores.

A Agestab, após a primeira reunião, não obteve mais retornos oficiais da MRS. Nenhuma resposta foi dada ao dossiê entregue. Um novo encontro, que deveria ser realizado pouco tempo após o primeiro, como forma de manter o diálogo e a transparência e verificar quais ações poderiam ser adotadas pela companhia e quais seriam os prazos, não se concretizou.

“A Agestab gostaria que a MRS e a Cimento Tupi mantivessem o diálogo com o Taboão, com a Associação Gestora, afinal, a atividade que realizam no nosso distrito causa impacto diretos a todos”, disse o presidente da Agestab, Osvaldo Baradel. “Este distanciamento da MRS e da Cimento Tupi e a percepção de que o tempo de bloqueio aumentou ao invés de diminuir, tem nos preocupado, porém, seguiremos na busca de intermediar uma solução”, afirmou.

Agestab dá mais um passo para a implementação do Programa Vizinhança Solidária Industrial

A Associação Gestora do Distrito Industrial do Taboão (Agestab) se reuniu com os policiais militares responsáveis pelo Programa Vizinhança Solidária em Mogi das Cruzes. O encontro, que ocorreu na sede da 1ª Companhia da Polícia Militar, em Cezar de Souza, é mais um importante passo rumo a implementação do projeto que visa o aumento da segurança no distrito.

A reunião é um desdobramento do encontro no começo de agosto, quando o programa foi apresentado à Agestab pelo coronel José Raposo de Faria Neto, responsável pelo policiamento no Alto Tietê. Desta vez, o presidente da Agestab, Osvaldo Baradel, conversou com o capitão PM Magalhães e a equipe do programa.

“Queremos agradecer o comandante José Raposo e o capitão Magalhães por escolherem o nosso Taboão para implementar uma versão da Vizinha Solidária focada na ajuda mútua entre as empresas”, disse Baradel. “O programa já está bem consolidado em diversas regiões do Estado, mas esta versão adaptada a um distrito industrial será algo pioneiro. No que depender da Agestab, faremos o possível para que ele seja um sucesso, porque todos nós sairemos ganhando: empresas, trabalhadores, moradores e a própria PM”, ressaltou.

O capitão Magalhães informou que está há quatro meses em Mogi das Cruzes. Ele elogiou o empenho da Agestab na busca por meios que possam aumentar a segurança no Taboão. Segundo ele, uma das primeiras medidas que adotou após chegar à cidade foi intensificar as rondas no distrito.

A Agestab tem se notabilizado na busca por ações que aumentem a segurança no Taboão. Por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP), a Associação Gestora instalou câmeras na Estrada do Taboão. As imagens são monitoradas 24 horas pela Central Integrada de Emergências Públicas (CIEMP), da Prefeitura de Mogi das Cruzes.

Na próxima reunião mensal da Agestab, ainda em outubro, a equipe do Vizinhança Solidária vai detalhar, aos empresários, o funcionamento do projeto na prática

Além de Baradel, a reunião na 1ª Companhia contou com a presença do diretor da Agestab, Nelson Takeyoshi, e de representantes da Associação Cultural e Agrícola do Itapeti, entidade que também fará parte do Vizinha Solidária Industrial do Taboão.

Vizinhança Solidária

O programa consiste na realização de palestras de conscientização sobre a importância da prevenção primária e sobre as medidas básicas de segurança pessoal e comunitária, além da realização de visitas comunitárias e solidárias por parte dos PMs. Após a capacitação promovida pelos policiais, tutores serão indicados.

Os tutores passarão a ter um papel chave dentro do projeto. Serão eles os responsáveis por multiplicar e reciclar as orientações repassadas inicialmente pelos policiais. Eles também farão a intermediação entre os núcleos do projeto a serem criados no Taboão e irão manter contato direto com a Polícia Militar.

O critério para definição dos núcleos será a questão territorial, a proximidade das indústrias. Os integrantes do núcleo passarão a ter um contato mais próximo, visando a troca de informações sobre eventuais ocorrências e situações suspeitas e a adoção de medidas preventivas. Esta comunicação será realizada por meio de aplicativos de troca de mensagens, redes sociais e telefonemas. A coordenação do programa seguirá as determinações da PM.

Placas e faixas de orientação, com frases como “Distrito monitorado por Vizinhança Solidária”, serão  nas principais vias do distrito.

Obras de pavimentação de estradas do Taboão devem começar em janeiro

O edital para a contratação da empresa responsável pela pavimentação e urbanização das estradas municipais Yoneji Kakamura e Mauro Auricchio, no distrito industrial do Taboão, em Mogi das Cruzes, será publicado no começo de novembro. As obras devem ter início em janeiro de 2022.

A informação foi repassada pela secretária municipal de Obras, Leila Alcântara Galvão, durante reunião on-line com a Associação Gestora do Distrito Industrial do Taboão (Agestab).

Segunda ela, a partir do dia 4 de novembro, as empresas interessadas em realizar o projeto poderão apresentar as propostas comerciais. “A concorrência seguirá o rito legal e se não houver nenhuma questão envolvendo recursos, estimamos que até o final de dezembro o processo esteja finalizado, com os trabalhos tendo início em janeiro”, explicou.

O presidente da Agestab, Osvaldo Baradel, comemorou a notícia e destacou que a pavimentação trará uma série de benefícios para cerca de 20 empresas, além das melhorias oferecidas aos moradores da região. A chegada de matérias-primas e o escoamento da produção ficarão mais fáceis. As vias, atualmente, são de terra. “Esta é uma demanda antiga da Agestab e que, agora, começa a se concretizar”, disse.

Com as estradas asfaltadas, Baradel acredita que mais empresários podem se interessar em adquirir áreas para a instalação de novas empresas, o que significa geração de emprego. “Muitos investidores vinham até aqui e perdiam o entusiasmo devido às condições da estrada. Com a pavimentação, isso certamente vai mudar”, frisou.

O investimento no projeto será de R$ 10,8 milhões. Os recursos têm como origem um convênio da Prefeitura de Mogi das Cruzes com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER). A licitação foi aberta e é conduzida pela administração municipal.

Serão cerca de três quilômetros de estradas a serem pavimentadas. O início dos trabalhos se dará em frente ao Colégio Hermon. O asfaltado se estenderá 1,2 quilômetro na Yoneji Nakamura e 1,3 quilômetro na Mauro Auricchio.

ESTRADA DO TABOÃO

Em relação às obras na Estrada do Taboão, a secretária Leila informou que os trabalhos já tiveram início, ainda na etapa de sondagens e estudos detalhados.

Ao todo, 20 quilômetros da estrada, entre o encontro com a rodovia Mogi-Dutra e o município de Santa Isabel, receberão serviços de recuperação funcional, que compreende recapeamento, reparos na estrutura, restauração do sistema de drenagem e melhorias na sinalização. O prazo estimado para a conclusão é de 12 meses e o investimento previsto será de R$ 17,6 milhões.

Agestab e Polícia Militar vão levar o programa “Vizinhança Solidária” ao Taboão

A Associação Gestora do Distrito Industrial do Taboão (Agestab) e o comando da Polícia Militar do Alto Tietê vão trabalhar juntos para levar o programa “Vizinhança Solidária” ao Taboão.

A adesão ao conjunto de medidas, que visam o aumento da segurança nas empresas do distrito e para os trabalhadores e moradores do local, foi definida durante reunião entre a diretoria da Agestab e o coronel José Raposo de Faria Neto, responsável pelo policiamento no Alto Tietê. O encontro foi realizado na sede do Comando de Policiamento de Área Metropolitana (CPAM-12), em Mogi das Cruzes.

O programa consiste na realização de palestras de conscientização sobre a importância da prevenção primária e sobre as medidas básicas de segurança pessoal e comunitária, além da realização de visitas comunitárias e solidárias por parte dos policiais militares. Após a capacitação promovida pelos PMs, tutores serão indicados.

Os tutores, selecionados a partir do quadro de funcionários da empresa, passarão a ter um papel chave dentro do projeto. Serão eles os responsáveis por multiplicar e reciclar as orientações repassadas inicialmente pelos policiais. Eles também farão a intermediação entre os núcleos do projeto a serem criados no Taboão e irão manter contato direto com a Polícia Militar.

O critério para definição dos núcleos será a questão territorial, a proximidade das indústrias. Os integrantes do núcleo passarão a ter um contato mais próximo, visando a troca de informações sobre eventuais ocorrências e situações suspeitas e a adoção de medidas preventivas. Esta comunicação será realizada por meio de aplicativos de troca de mensagens, redes sociais e telefonemas. A coordenação do programa seguirá as determinações da PM.

Placas e faixas de orientação, com frases como “Distrito monitorado por Vizinhança Solidária”, serão colocadas nas principais vias.

“Temos exemplos de muito sucesso na região do Grande ABC e acreditamos que o Taboão, com as devidas adaptações por ser uma área industrial, poderá ter excelentes resultados”, afirmou o coronel Raposo. “Com o “Vizinhança Solidária”, o tempo resposta da polícia deve melhorar de maneira significativa. Informação de qualidade é um instrumento importante dentro do contexto de segurança pública e este é um dos aspectos que o programa oferece”, ressaltou o comandante.

O presidente da Agestab, Osvaldo Baradel, garantiu que a Associação iniciará, em breve, a articulação com as empresas. “A Associação Gestora, e todos os empresários que fazem parte da Agestab, agradece a parceria e a disponibilidade da Polícia Militar em nos ouvir e buscar meios de melhorar a segurança no Taboão. Vamos nos organizar, conhecer os detalhes do programa e começar a estruturá-lo”, afirmou.

A Agestab tem se notabilizado na busca por ações que aumentem a segurança no Taboão. Por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP), a Associação Gestora instalou câmeras na Estrada do Taboão. As imagens são monitoradas 24 horas pela Central Integrada de Emergências Públicas (CIEMP), da Prefeitura de Mogi das Cruzes. Recentemente, a Polícia Civil de Mogi das Cruzes também passou a ter acesso aos equipamentos.

VIATURA DEDICADA

O coronel Raposo informou que o Taboão passou a contar com uma viatura dedicada ao policiamento do distrito. Antes, uma única viatura precisava patrulhar o Taboão e demais bairros vizinhos, o que prejudicava a presença da PM, devido à grande área de abrangência. O policiamento dedicado era uma reivindicação antiga da Agestab e que, agora, se concretiza.

Baradel também solicitou atenção para com os assaltos a caminhões e com os roubos de carga no Taboão, principalmente, na região da Estrada da GM.

Além de Baradel e o coronel Raposo, a reunião contou com a presença do Major PM Gilberto Ito, e dos diretores da Agestab: Juliano Zielinski Bega e Paulo de Assis. 

Cobrança de pedágio na Mogi-Dutra deve impactar no bolso de empresários e funcionários de Mogi

Fonte: Diário TV 2ª Edição e Portal G1 – Mogi das Cruzes e Suzano

A terceira matéria sobre o impacto da cobrança de pedágio na rodovia Mogi-Dutra do Diário TV 2ª Edição mostra o reflexo da tarifa para empresas e funcionários de Mogi das Cruzes.

A Mogi-Dutra é um é um dos principais acessos a Mogi das Cruzes, já duplicada e sinalizada. Mas ter uma estrada tão importante e que liga vários pontos da grande São Paulo por perto pode custar caro. A Agência de Transportes do Estado de São Paulo (Artesp) confirmou em maio a instalação de uma praça de pedágio na rodovia. O projeto faz parte de um edital que prevê a concessão de várias estradas que levam até o litoral paulista e inclui a rodovia Mogi-Bertioga.

O ponto do pedágio fica no quilometro 40, causando impacto direto para quem trabalha no distrito do Taboão. O polo industrial de Mogi das Cruzes concentra cerca de 40 empresas e emprega 4 mil pessoas.

Segundo a associação que representa as indústrias do distrito do Taboão, a instalação do pedágio na Mogi-Dutra vai gerar um prejuízo de R$ 10 milhões só no primeiro ano de funcionamento. O gasto extra com o transporte dos trabalhadores e prestadores de serviço é o que mais vai impactar nessa conta.

Para o presidente da Associação Gestora do Distrito Industrial do Taboão (Agestab), Osvaldo Baradel, o impacto é direto. “Para o funcionário que vem de carro, ao que vem de ônibus. Para todo mundo, nós todos vamos ter esse impacto. E também para os prestadores de serviço. Hoje a maioria vem de Mogi: matéria-prima, ferramentas. Tudo o que a gente precisa sempre procura comprar em Mogi. Isso vai prejudicar porque aumenta os custos”, diz.

Para Baradel, que também é dono de uma indústria que fabrica peças automotivas, caso o projeto realmente seja colocado em prática, não vai ter jeito: a mão de obra vai ter que vir de outras cidades que não sejam impactadas diretamente pelo pedágio.

“Nós vamos lutar até o fim para que não se concretize a instalação deste pedágio que não traz nenhum benefício. Nós vamos pagar o pedágio de quem vai para a praia, sendo que não estamos indo à praia. Aí qualquer empresa vai ter que adotar a sua estratégia. Talvez contratar funcionários de outra região. Para Mogi e o Taboão isso vai ser péssimo, porque acaba separando o Taboão de Mogi”, ressalta Baradel.

Uma situação que, segundo a coordenadora de RH da empresa, Karine Montanha, já acontece e preocupa os funcionários que moram em Mogi.

“Se é um custo para a empresa, não é só para o funcionário. Hoje, até diante da pandemia, a gente não sabe o que vem pela frente. É um custo que vem para a empresa e se colocar na ponta do lápis e gerar todo um novo cenário, demissão ou troca de emprego, com certeza”, pontua Karine.

A luta contra o pedágio tem mobilizado todos os setores da cidade. Já foram feitas várias manifestações contra o projeto. Na semana passada, a Câmara aprovou a criação de uma frente parlamentar para somar esforços com a sociedade.

“A gente tem feito um trabalho político de mobilizar os deputados estaduais que tiveram maior votação na nossa cidade para que esses deputados se unam à população de Mogi das Cruzes e do Alto Tietê nesta briga junto ao governo do estado. Então, nós tivemos cerca de 25 deputados estaduais eleitos na eleição passada que tiveram boa votação na cidade. O nosso trabalho como vereadores é de convencer os nossos partidos a abraçarem também essa ideia e se posicionarem”, ressalta a vereadora Maria Luiza Fernandes.

A instalação do pedágio foi um balde de água fria para a gestora administrativa Lilian Jobim. A fábrica de tintas está na família dela há três décadas e veio para a região em 2014. A escolha pela mudança de endereço foi pensando em economia.

“Aqui, na época para a gente, foi uma abertura de leque. Estamos muito perto das grandes transportadoras. A cidade de Mogi é muito próspera. Nós conseguimos trazer funcionários que hoje residem em Mogi. A gente pensou na logística e bem-estar de todo mundo”, conta.

Atualmente, 80% dos funcionários são de Mogi. Com um cenário nada favorável, se desenhando em relação ao pedágio, o jeito é pensar lá na frente.

“Hoje a gente já pensa em buscar profissionais de outras regiões se levar em conta esse transtorno do pedágio, porque a gente não tem noção. A gente sabe que, se caso ele volte a se instalar, são custos que a gente nem calculou ainda”, pontua Lilian.

A Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) informou que “seguiu todos os ritos previstos na legislação e cumpriu o calendário de audiências públicas para apresentação do projeto de concessão do Lote Rodovias do Litoral, previamente publicado no Diário Oficial de 4 de outubro de 2019 e amplamente divulgado nos veículos de comunicação”.

A Artesp continua a nota informando que “o edital para a concessão das Rodovias do Litoral considerou as 92 contribuições obtidas em audiências públicas” e que “o processo de participação popular, garantindo ampla discussão democrática, continuou com a realização da consulta pública ao longo de um mês. Nesse período, qualquer membro da sociedade civil pode consultar, no site oficial da Agência, as minutas do edital e anexos do projeto, para melhor conhecimento e entendimento das melhorias a serem realizadas nas rodovias. As apresentações realizadas nas audiências públicas também estão disponíveis no site da ARTESP”

A licitação

O processo de concessão do Lote Litoral Paulista foi lançado no dia 14 de maio. Em todo o Lote, segundo a Artesp, estão previstos 140 km de faixas adicionais e marginais, 34 km de novos acostamentos, 89 km de duplicações, 233 pontos de ônibus, 34 novas passagens de pedestres e passarelas, 73 km de novas ciclovias, além de 39 novos dispositivos (trevos, alças de retorno ou viadutos com alças de acesso). O suporte aos usuários será apoiado por 8 SAUS – Serviço de Atendimento ao Usuário e 30 veículos operacionais, além de monitoramento por mais de 280 câmeras ao longo de todo o trajeto.

A agência afirma que dos R$ 3 bilhões de investimentos, cerca de R$ 1,6 bilhão será investido nos 5 primeiros anos de concessão. “Um dos principais benefícios proporcionados pela concessão das rodovias será a maior segurança viária dos usuários, com investimentos que vão melhorar o atual traçado com perfil acidentado em alguns trechos da região, o conflito entre tráfego de longa e curta distância nas zonas urbanas e as configurações em pistas simples, garantindo mais segurança aos motoristas e ajudando a evitar acidentes e a gravidade deles”, afirma a Artesp.

A agência ainda diz que haverá benefícios para a região, com previsão de repasse de ISSQN a cidades de cerca de R$ 700 milhões. “O valor irá beneficiar os municípios: Arujá, Bertioga, Biritiba Mirim, Itanhaém, Itariri, Miracatu, Mogi das Cruzes, Mongaguá, Pedro de Toledo, Peruíbe, Praia Grande e Santos”, afirmou em nota.

Segundo a Artesp, “o ISSQN vai direto para os cofres da Prefeitura, que pode usá-lo livremente, em qualquer área de atuação (Saúde, Educação, Cultura, Lazer, Esportes), em benefício dos cidadãos, sem qualquer tipo de contingenciamento”.

A agência ainda justifica que “a geração de empregos será uma realidade não só durante o período de obras da concessão, mas permanece nos anos seguintes, a partir da chegada de novas empresas e maior volume de negócios nas regiões. Em todas as cidades beneficiadas, nota-se uma multiplicação de loteamentos, a valorização dos imóveis, o aumento da atividade econômica local. A previsão é que sejam gerados mais de 2 mil empregos diretos e indiretos ao longo dos 30 anos de concessão”.

Fonte: https://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-suzano/noticia/2021/07/29/cobranca-de-pedagio-na-mogi-dutra-deve-impactar-no-bolso-de-empresarios-e-funcionarios-de-mogi.ghtml

Câmara de Mogi aprova convênio para melhorias na estrada do Taboão

Fonte: Notícias de Mogi

A Câmara de Mogi das Cruzes aprovou, na sessão ordinária desta quarta-feira (4), o Projeto de Lei 88/2021, de autoria do prefeito Caio Cunha (Pode), que autoriza a Prefeitura Municipal a celebrar um convênio com o Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo (DER-SP), para a realização de obras e serviços de recuperação da estrada vicinal conhecida como Taboão do Parateí, que faz ligação da SP-88 (Mogi-Dutra) com a BR 116 (Dutra).

A Estrada do Taboão do Parateí está contemplada na fase 2 de recuperação funcional, do programa Novas Estradas Vicinais, do governo estadual. O DER-SP informou à reportagem que serão 20 kms de melhorias, com investimento de R$ 17 milhões.

Os serviços de recuperação funcional compreendem recapeamento da estrada, reparos na estrutura, restauração do sistema de drenagem e melhorias na sinalização. O prazo estimado para as obras é de 12 meses.

Aprovado por unanimidade pelos vereadores, o Projeto de Lei contou também com pareceres favoráveis das Comissões Permanentes de Justiça e Redação; Finanças e Orçamento; e Obras, Habitação, Meio Ambiente e Semae.

“É uma estrada muito perigosa que vai ser melhorada com esse recurso. Quero agradecer ao nosso deputado Marcos Damásio que trabalhou bastante para conseguir esse convênio”, afirmou o vereador Francimário Vieira Farofa (PL).

A gente está sempre trabalhando para que as coisas aconteçam na região. Através de toda a Casa e da celeridade do prefeito Caio Cunha estamos conseguindo esse convênio”, acrescentou o presidente da Câmara Municipal, vereador Otto Rezende (PSD).

Fonte: https://noticiasdemogi.com.br/camara-de-mogi-aprova-convenio-para-melhorias-na-estrada-do-taboao/

TCE anula edital da Artesp que prevê concessão da Mogi-Dutra

Fonte: O Diário

O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) considerou o pedido da Prefeitura de Mogi das Cruzes de nulidade do edital Lote Litoral Paulista, que prevê a concessão das rodovias Mogi-Dutra (SP-088) e Mogi-Bertioga (SP-098). 

A informação foi divulgada em uma tramissão pelas redes sociais do prefeito de Mogi das Cruzes, Caio Cunha (Podemos), ao lado da procuradora-geral da municipalidade, Dalciani Felizardo. 

“O edital foi derrubado. O Tribunal de Contas entendeu que era necessário derrubar. Se a Artesp quiser, ela tem que fazer um novo edital”, disse o prefeito. 

Já a procuradora detalhou que o TCE-SP reconheceu a nulidade apontada pelo município. “A determinação do tribunal é que a Artesp retifique o edital, corrija, republique, enfim”, destacou Dalciani. 

A reportagem de O Diário solicitou informações ao TCE e uma posição da Artesp.

Em nota encaminhada para o jornal a Artesp informou que respeitará e cumprirá todas as decisões. Nesse sentido, o edital será republicado, nos próximos dias, com a exclusão das obras previstas para a Rota do Sol, no município de Mogi das Cruzes. 

“No mais, as demais obras, previsões de investimentos e de geração de empregos não sofrerão alterações. Após a republicação, o processo licitatório seguirá os trâmites normais”, trouxe o documento, que não fala sobre a exclusão do pedágio. 

Fonte: https://www.odiariodemogi.net.br/cidades/tce-anula-edital-da-artesp-que-prev%C3%AA-concess%C3%A3o-da-mogi-dutra-1.19927

Pedágio na Mogi-Dutra vai gerar prejuízo de R$ 10 milhões por ano ao Taboão

A instalação do pedágio na rodovia Mogi-Dutra poderá gerar um prejuízo, apenas no primeiro ano de funcionamento, de ao menos R$ 10 milhões ao Distrito Industrial do Taboão. O levantamento foi realizado pela Agestab (Associação Gestora do Distrito Industrial do Taboão).

O montante leva em consideração as despesas extras com os trabalhadores diretos e indiretos e com os prestadores de serviços, que passarão a ter um gasto adicional para chegarem ao trabalho e voltarem para casa.

Atualmente, cerca de quatro mil colaboradores estão envolvidos com as empresas associadas da Agestab, sendo 70% deles mogianos, na imensa maioria moradores de bairros que ficarão além do pedágio. O valor do pedágio utilizado no levantamento foi de R$ 5.

Baradel ressalta que os R$ 10 milhões, mais de R$ 800 mil por mês, aproximadamente R$ 41 mil por dia útil, levam em conta a estimativa de prejuízo gerado nas cerca de 40 empresas associadas à Agestab e alerta que o montante é ainda maior, uma vez que duas das principais companhias da região, a GM e a Kimberly Clark, contam com unidades fabris no Taboão e empregam centenas de colaboradores mogianos.

“Não podemos permitir que o pedágio divida Mogi das Cruzes. O Taboão e parte Mogi das Cruzes ficarão isolados. A produção ficará mais cara. Haverá dificuldades na contratação de mão de obra da própria cidade. A proposta é um contrassenso”, alertou Baradel.

A estimativa do prejuízo adicional às empresas foi encaminhada à Prefeitura de Mogi das Cruzes e será utilizada no processo que tenta barrar a implementação da praça de pedágio no km 41 da Mogi-Dutra.

“Os prejuízos não são apenas futuros. O simples anúncio de que o pedágio poderá ser instalado já tem repercutido negativamente entre os investidores, nas empresas que sondavam o Taboão e nos empresários que já estão por aqui, uma vez que começamos a repensar os projetos de expansão”, afirmou o presidente da Associação Gestora, entidade que tem participado de forma ativa dos movimentos contrários à proposta da Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo). 

Pedágio, Não! Presidente da Agestab envia carta ao governo estadual contra o pedágio

Fonte: O Diário

O empresário Osvaldo Baradel, presidente da Associação Gestadora do Distrito Industrial do Taboão, a Agestab, lembra ao governador João Doria que a construção de pedágio em Mogi das Cuzes é um projeto absurdo e que irá comprometer o crescimento e a geração de empregos na região destinada à atividade econômica da cidade e região.

Baradel assina a carta de número 49, publicada diariamente por O Diário, e assinada por lideranças políticas, sociais e empresariais contrárias à cobrança do pedágio planejada na concessão que atenderá as cidades do Litoral.

As cartas não têm quaisquer interferências editorial de O Diário, que também luta pelo fim do projeto em licitação internacional desde abril deste ano.

CONFIRA A CARTA:

Ao Governo do Estado

Cumprimentamos vossas excelências e adiantamos a essência desta carta: “Pedágio, Não!”

A Associação Gestora do Distrito Industrial do Taboão (Agestab) nasceu em 2003 com o objetivo de unir os empresários em busca de benefícios coletivos e se tornar-se a principal porta-voz do Taboão. Buscamos cumprir à risca estes compromissos, apesar das inúmeras dificuldades que insistem em se apresentar, numa velocidade muito superior as soluções.

Temos propagado e feito valer o lema que nos motiva e nos incentiva a seguir neste trabalho voluntário: “defender e desenvolver o nosso distrito é garantir futuro não apenas de Mogi das Cruzes, mas do Alto Tietê e da Região Metropolitana”.

A Agestab se orgulha em ter no seu DNA a participação em movimentos da sociedade civil contra ações que, inevitavelmente, trariam grandes prejuízos ao nosso distrito, a nossa cidade, aos nossos ideais.

Sem esmorecer um minuto se quer, fomos protagonistas e estivemos no front da luta contra o aterro sanitário. Uma clara demonstração de que, quando nos unimos em um propósito, dificilmente perdemos uma guerra.

E no ano em que completamos a maioridade, 18 anos, mais um imenso desafio se apresenta no horizonte. A proposta de cortar o município com um pedágio é uma aberração.

Este absurdo irá comprometer o crescimento econômico e social da região. O pedágio causará impacto na geração de emprego e renda e na economia local. Haverá uma temerária separação das indústrias para com a força de trabalho da cidade. Os resultados deste cenário de caos serão demissões, perda de competitividade, fuga de empresas e de profissionais qualificados. Investidores ficarão mais receosos em aplicar recursos na instalação ou ampliação de empresas. Toda cadeia produtiva será diretamente afetada pelo pedágio.

A Agestab, mais uma vez, se junta a toda Mogi das Cruzes, ao Alto Tietê, à classe empreendedora, à indústria e à sociedade civil e se apresenta para esta batalha. Faremos parte deste processo de resistência. De persistência.

Ainda em tempo, assim que perceberem o contrassenso desta proposta pedágio, aconselhamos vossas excelências a darem atenção a um projeto que, este sim, poderá trazer impactos positivos à Região Metropolitana de São Paulo e que percorre há muitos anos as gavetas dos escritórios governamentais: o acesso do Taboão à rodovia Ayrton Senna.

OSVALDO BARADEL, EMPRESÁRIO E PRESIDENTE DA AGESTAB

https://www.odiariodemogi.net.br/cidades/osvaldo-baradel-assina-carta-de-n%C3%BAmero-49-contra-o-ped%C3%A1gio-1.18495?fbclid=IwAR0sR03_l10yjkU77coRCkgDOthKYSSB1WOwtgOV1o7UlzZSEc3eR6yYbyc